Tinha tudo de menina,
Mas já era mulher, inocente. Mulher!
Com o dançar dos dias
desejava descobrir o amor
Via-se presa sem amarras
Ela era poesia, dessa que só
apreciamos nos versos de Cazuza
Queria descobrir o além dos
caminhos
E neles perder-se de amores,
aqueles reservados aos romances
Era mistura dos ventos do
inverno e primavera, mas tinha o fulgor dos ventos do verão ...
A sensualidade explodia de
seu olhar
Sua boca era de uma áurea de
desejo, paixão e inocência
Ela caminhava, dançava,
girava, sorria e chorava
Tinha a leveza das últimas
folhas do outono
Há menina! Não sabes por
onde andas,
Desconhecia as ruas que há
viu crescer
Ela se molhava, mas não
chovia
Eram as lágrimas, doces e
inocentes lágrimas
Ela era menina...
* Texto sem revisão ortográfica.
** Imagem livre de internet
À Paloma